Essa é a tecnologia criada na última década, com o intuito de registrar as transações feitas pela moeda virtual Bitcoin. No entanto, nos últimos 5 anos, essa tecnologia tem sido aplicada em diversas áreas da economia garantindo que esse tipo de transação seja mais segura.
Vale ressaltar que a tecnologia é uma base de dados distribuída, onde todas as transações são criptografadas (codificadas), encapsuladas em blocos identificados e replicadas entre os computadores da rede. Nessa rede, de tempos em tempos, as transações são conferidas para identificar se há alguma inconsistência entre elas.

Em 2017, a União Europeia elaborou um relatório chamado “Blockchain in Education”, enumerando possíveis aplicações da tecnologia, organizadas em 3 eixos:

  • Registro e validação de documentos, certificados e identidades.
  • Criação de uma economia descentralizada de produtos e serviços educacionais.
  • Acompanhamento das atividades acadêmicas e identidade.

Foi com base nesses eixos que a Diretoria Tendências e Pesquisas em Educação, sob a coordenação do professor Flávio Augusto Rezende Calado, iniciou um projeto para a aplicação da Blockchain nas instituições de ensino do Grupo Ânima. O objetivo do projeto é registrar e acessar, de forma segura, toda a trajetória dos alunos na construção de um portfólio particular de conhecimentos e experiências, criando uma moeda virtual própria do grupo para a comercialização de produtos e serviços educacionais do ecossistema.